Em meio a uma pá de quadrinhos embalados em capa dura, reserva de verniz, papel de alta gramatura e lombadas invocadas, tem alguém aí que ainda sente falta do bom e velho GIBI BARATO? Pois a MIL GRAU tá chegando nas pistas pra lembrar daquele tempo em que HQ não custava o zóio da cara e nem estava encastelada em livrarias e lojas especializadas. Um tempo em que bastava dar uma pernada até a banca da esquina e fazer um investimento equivalente a duas ou três carteiras de cigarro.
É óbvio que as bancas de revista foram virtualmente varridas do mapa, mas a ideia de uma publicação cabulosa e sem frescuras, calcada única e exclusivamente na qualidade de seu conteúdo, segue fazendo todo sentido pra gente. E é exatamente isso que MIL GRAU tem a pretensão de ser: uma revista de quadrinhos que carrega a tradição de títulos como Circo, Chiclete com Banana, Animal, Piratas do Tietê, Monga, Mil Perigos, Canalha, Lúcifer, Porrada, Nocaute e tantos outros. Gibis radicais e transgressores, que fizeram a nossa cabeça e forjaram o que é o quadrinho brasileiro do século 21.
Mas não pense você que MIL GRAU é um simples catadão de histórias em quadrinhos. O que nos guia é aquele verso dos Racionais: “Periferia é periferia em qualquer lugar.”
Para este laboratório inicial, não poderíamos ter um reunido um bonde melhor. Desfilarão pelas páginas que estamos editando neste exato momento nomes como João Pinheiro, Sirlene Barbosa, Álvaro Maia, Diox, Gabriel Renner, Márcio Jr., Allan Matias, Marcelo D’Salete, André Toral, Wagner Willian, Trimano e Luiz Gê. Tá bonito, ou não tá, quebrada?
A chapa esquentou: MIL GRAU!
Axé!
Características do Produto:
Formato: 20 x 27cm
Cap colorida papel couché brilho, 170g.
Lombada: canoa (grampos)
Desenhos em preto e branxo
48 páginas