A História do maior fenômeno editorial dos quadrinhos no Brasil na década de 1930, que deu origem à Ebal e foi o contraponto para o surgimento da revista Gibi.
Em 2024 foram comemorados os 90 anos de fundação do Suplemento Juvenil, um dos principais pilares da publicação de quadrinhos no Brasil. Criado pelo jornalista Adolfo Aizen, o tabloide começou a circular ainda com o nome de “Suplemento Infantil” no dia 14 de março de 1934 encartado no jornal A Nação e foi o primeiro a dar espaço regular para os quadrinhos considerados “sérios”, que já faziam muito sucesso nos Estados Unidos e eram pouco conhecidos no Brasil.
Até então, os jornais publicavam as historietas cômicas e mais infantis. Mas foi a partir da ideia de Aizen que os mais importantes quadrinhos de aventura publicados nos Estados Unidos – muitos deles recém-lançados – começaram a chegar com regularidade no país.
Flash Gordon, X-9 e Jim das Selvas, todos de Alex Raymond, além de Mandrake, de Lee Falk e Phil Davis – criados nem 1934 –, Tarzan, de Hal Foster e Brick Bradford, entre outros grandes personagens, passaram a ser publicados no Brasil com meses de diferença em relação aos Estados Unidos.
E é essa rica História que resgatamos nessa obra ímpar..
Suplemento Juvenil – 90 Anos: a Gênese dos Quadrinhos no Brasil é um álbum em formato magazine (21x28 cm) fartamente ilustrado (com aproximadamente 190 imagens) que traça um painel histórico dos onze anos de existência desse tabloide que mudou para sempre a forma de publicar quadrinhos no país, fez surgir concorrentes de peso como O Globo Juvenil e Gibi e foi a ponta de lança para Aizen criar a mais icônica casa publicadora de quadrinhos do Brasil, a Editora Brasil-América, conhecida carinhosamente como Ebal.
Escrito por Francisco Ucha, Marcos Massolini e Toni Rodrigues, o álbum tem 128 páginas impressas em belíssimo papel Pólen 80g, capa couchê de alta gramatura com aplicação de verniz e com orelhas. A obra conta a trajetória daquele que foi denominado de “O Órgão Oficial do Pessoalzinho Miúdo” e agitou a juventude da época!
O leitor irá conhecer o fenômeno editorial que se seguiu, com o início do “Juvenilismo”, dos concursos para a garotada, do surgimento das “Edições Maravilhosas”, do lançamento do Mirim e do Lobinho, da publicação de álbuns especiais – muitos com capa dura – com os mais populares heróis, além da criação da Biblioteca Mirim, tudo ilustrado com imagens raras digitalizadas de peças originais dos acervos de Rogério Casacurta, Toni Rodrigues, Francisco Ucha, Marcos Massolini e Luis Nunes. Nem a Ebal contou tão bem essa História!
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