Quando iniciamos este projeto, em abril de 2020, começo da pandemia do coronavírus, não sabíamos quando isso tudo iria acabar. Aliás, achávamos que tão cedo não nos livraríamos da Covid-19, que se alastrava em todo mundo. Afinal, tratava-se de um inimigo invisível e violentamente devastador. No entanto, queríamos viver essa realidade, explorando o que ela estava trazendo para nossa vida, colocando pra fora a angústia do isolamento social, o horror de acompanhar tantas mortes e a sensação de estar em permanente estado de alerta.
Resolvemos, assim, convidar amigos e amigas para essa catarse poética, a coletânea “Tempos estranhos”, construída por 18 pessoas, de vários lugares que, ao nosso chamado, imediatamente, toparam essa aventura.
Não imaginávamos que um ano depois ainda estaríamos vivenciando angústias similares ou até piores que aquelas do início da pandemia. Sim, mesmo com a descoberta da vacina, ainda são entre duas e quatro mil mortes por dia no Brasil, e outras tantas em outros países, causando uma sensação de impotência em todas as pessoas, minimamente, sensíveis.
Por Vários autores
Organizadoras: Nadia Virginia Barbosa Carneiro e Suylan de Almeida Midlej e Silva
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